sábado, 19 de novembro de 2011

OFICINA "OS TOMATES E VOCÊ..."

O que você tem a ver com os tomates? O PIBID História acha que tem tudo!

A oficina “Os tomates e você”, realizada em 13/10/11, trouxe, no mês de Outubro, a problematização sobre a produção e desperdício de alimentos, dentre eles: o tomate.

A oficina girou em torno de dois vídeos, sendo eles: o curta, Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado e uma reportagem do programa Globo Repórter (22/07/2011), sobre o desperdício de alimentos. As temáticas giraram em torno de três propostas de ação: A História e o lixo, comportamento humano e as questões agrárias.

Em cada tomate levado para a oficina estavam contidas as seguintes perguntas:

  • Pelo que você viu nos vídeos, responda: De onde vêm e para onde vão as coisas?
  • O que é Lixo para você?
  • O que você entende por valor de compra (mercado) e valor a vida?
  • Você percebeu a escala (hierarquia) entre os seres vivos no filme? Você concorda com essa ordem?
  • Você conseguiu perceber na reportagem a diferença entre agricultura orgânica e a agricultura que utiliza agrotóxico?
  • Você reparou na quantidade de alimentos jogados fora? Que soluções você daria para conter o desperdício?
  • Além da reutilização de tomates como molho, que outros fins você sugere?
  • Você acha que existe comida suficiente para todos no Brasil?
  • Por que você acha que algumas pessoas passam fome?
  • Você acha que a escolha dos alimentos, depende somente do querer?
História na cozinha?

Após o diálogo e discussão das questões, foi realizado o reaproveitamento dos tomates, para isso foi feito molho dos tomates!

Durante a prática na cozinha problematizamos o uso de corantes, produtos industrializados e produtos orgânicos. Comparando os tomates do supermercado com os tomates orgânicos, além de comentarmos sobre o extrato de tomate em lata.

O molho feito pelos estudantes foi utilizado na janta da escola no turno da noite, janta essa em homenagem ao dia do professor!

Acompanhe abaixo os preparativos da janta e as fotos da Oficina!

domingo, 23 de outubro de 2011

O QUE SÃO MICROCONTOS?

Para escrever algo no facebook, no Twitter ou enviar torpedos para celulares precisamos utilizar pouquíssimas palavras. Embora esses textos sejam pequenos conseguimos fofocar, informar e comentar nossas vidas diariamente com outras pessoas.

Mas alguns escritores utilizam esse espaço das redes sociais e das novas tecnologias para além dos relatos cotidianos, publicam e divulgam seus microcontos. Observe o conto abaixo:

Bruxas
Congestionamento de vassouras na convenção das bruxas. Os semáforos enfeitiçados, piscam em todas as cores.
(Carlos Seabra)

A idéia principal desses autores é escrever em poucas palavras uma pequena narrativa (história), na qual a descrição dos acontecimentos e dos personagens será reduzida. Nos microcontos não  existe uma história completa com começo, meio e fim, mas sim um início de conto que sugere algo que faz o leitor imaginar o restante da história.

Mas bem antes das redes sociais (twitter, facebook, chats, etc.) se tornarem famosas, muitos escritores já arriscavam escrever histórias com poucas palavras, como o uruguaio Eduardo Galeano (1940) e o brasileiro Dalton Trevisan (1925). Abaixo:

A noite/1
Não consigo dormir. Tenho uma mulher atravessada entre minhas pálpebras. Se pudesse, diria a ela que fosse embora; mas tenho uma mulher atravessada em minha garganta. 
(Eduardo Galeano)

A velha insônia tossiu as três da manhã. 
( Dalton Trevisan)

Atualmente tornou-se uma convenção entre os escritores que microcontos são histórias de até 150 caracteres ou letras. No concurso que o PIBID História realizará o limite é de 140 caracteres com espaçamento, seguindo o tamanho das postagens do Twitter.  As inscrições serão nos dias 03 e 04 de novembro de manhã e noite, na escola.

Ficou com dúvidas? Compareça na oficina sobre criação de microcontos, quarta-feira de tarde, ás 16 horas.


>>> Para saber mais...   ----------------------------------------------------------------------------

Sites
Blog do escritor Carlos Seabra: http://microcontosdocarlos.blogspot.com/

Livros
GALEANO, Eduardo. Mulheres. Porto Alegre: L&PM, 2009.
TREVISAN, Dalton. Ah, é? Rio de Janeiro: Record, 1994.

por Priscila Roatt

domingo, 9 de outubro de 2011

OFICINA DE COLARES

Ocorreu no dia 31 de agosto a oficina de colares de papel, cuja proposta foi à criação de colares com materiais recicláveis, entre eles, o papel, este material tão usado durante a história...

Nesta oficina foi problematizado o uso dos adornos e dos colares durante a história, fora discutido também sobre os materiais desses adornos e seus valores com o tempo.

O diálogo foi gerado em torno dos dignificados desses objetos, sendo discutidos significados religiosos, como nos rosários e terços, significados de proteção como em amuletos, sendo tratado sobre a moda e as tendências estabelecidas, assim como o status econômico que tais adornos transmitem.

Segue abaixo uma série de fotos que transmitem um pouco do que foi refletido, como sugestão, fica um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, onde há uma comunicação estabelecida pelo uso desses adornos, ficando claro o interesse nos metais brasileiros durante a chegada dos europeus no Brasil.



“O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, bem vestido, com um colar de ouro mui grande ao pescoço... Acenderam-se tochas. Entraram. Mas não fizeram sinal de cortesia, nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Porém um deles pôs olho no colar do Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal como se lá também houvesse prata”. (Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha que relata sobre a chegada ao Brasil)

por Franciele Oliveira

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CONTOS DE ASSOMBRO

Contos de assombros, de almas penadas, bruxas, seres da natureza fazem parte da cultura popular da América Latina. São histórias passadas de pais para filhos, de forma espontânea e informal, geralmente contadas em rodas de conversa.

A história narrada abaixo se chama "O Tesouro Enterrado" e foi escrita pela peruana Rosa Cerna. A busca por tesouros escondidos é um tema muito comum não só no Peru, mas em grande parte dos países latino-americanos.



Além de gravada, essa história foi apresentada através da técnica do teatro de sombra para as turmas 41 e 42 do ensino fundamental da Escola Edna May Cardoso. Confira abaixo um trechinho da apresentação:


por Priscila Roatt

domingo, 22 de maio de 2011

PIBID História promove Mostra de Cinema na COHAB Fernando Ferrari

Alunos do curso de História-UFSM e bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID) promoveram a 1ª Mostra de Cinema na COHAB Fernando Ferrari. O Ciclo de Cinema ocorreu no Centro Comunitário (Associação Comunitária Fernando Ferrari),nos dias 16, 17, 23 e 24 de fevereiro.

A idéia surgiu principalmente pelo fato dos bolsistas estarem inseridos na comunidade desde abril de 2010, através do projeto PIBID, realizando oficinas que problematizam o ensino de História, buscando abordagens diferenciadas de variados temas a partir da realidade dos estudantes da Escola Edna May Cardoso, situada na COHAB. A escola também participa do Programa Escola Aberta, disponível à comunidade nos finais de semana, espaço em que os bolsistas desenvolvem atividades para toda a comunidade.

Porém, no período das férias, o programa não funciona, ficando a comunidade sem essa opção de lazer. Nesse sentido, o ciclo pretendeu oportunizar outra opção de lazer em local público e coletivo para os moradores daquela região, além propor de forma educativa a abordagem de diversos temas conforme o filme exibido.

A mostra teve o apoio do Macondo Cineclube (ala cineclubista do Macondo Coletivo) que faz parte do Clube de Cinema Fora do Eixo, composto pelos diversos cineclubes e agentes ligados ao audiovisual do Circuito Fora do Eixo e também foi contemplado com um convênio direto junto ao projeto Cine Mais Cultura (MinC).

A frente audiovisual do Circuito Fora do Eixo vem investindo em inúmeras ações que envolvem distribuição, circulação, sustentabilidade e acesso. Entre outras coisas possui uma plataforma de distribuição de filmes a DF5 - Distribuidora de Filmes Fora do Eixo, que disponibiliza seu acervo para download e exibições não comerciais cineclubistas, divulgando também indicadores de público, o que contribui para o mapeamento das atividades realizadas em todo o país.

À tarde foram projetados curtas e longas-metragens voltados para o público infantil e adolescente. A atividade iniciava às 15 horas, no Centro Comunitário da COHAB. À noite, o ciclo foi realizado na Praça da COHAB, no horário das 19 horas, tendo como público alvo os moradores em geral da Fernando Ferrari. Na programação constou ainda a apresentação da peça "Maria Metade", na noite do dia 17 de fevereiro.

Acompanhe a programação da Mostra.