domingo, 9 de outubro de 2011

OFICINA DE COLARES

Ocorreu no dia 31 de agosto a oficina de colares de papel, cuja proposta foi à criação de colares com materiais recicláveis, entre eles, o papel, este material tão usado durante a história...

Nesta oficina foi problematizado o uso dos adornos e dos colares durante a história, fora discutido também sobre os materiais desses adornos e seus valores com o tempo.

O diálogo foi gerado em torno dos dignificados desses objetos, sendo discutidos significados religiosos, como nos rosários e terços, significados de proteção como em amuletos, sendo tratado sobre a moda e as tendências estabelecidas, assim como o status econômico que tais adornos transmitem.

Segue abaixo uma série de fotos que transmitem um pouco do que foi refletido, como sugestão, fica um trecho da carta de Pero Vaz de Caminha, onde há uma comunicação estabelecida pelo uso desses adornos, ficando claro o interesse nos metais brasileiros durante a chegada dos europeus no Brasil.



“O Capitão, quando eles vieram, estava sentado em uma cadeira, bem vestido, com um colar de ouro mui grande ao pescoço... Acenderam-se tochas. Entraram. Mas não fizeram sinal de cortesia, nem de falar ao Capitão nem a ninguém. Porém um deles pôs olho no colar do Capitão, e começou de acenar com a mão para a terra e depois para o colar, como que nos dizendo que ali havia ouro. Também olhou para um castiçal de prata e assim mesmo acenava para a terra e novamente para o castiçal como se lá também houvesse prata”. (Trecho da Carta de Pero Vaz de Caminha que relata sobre a chegada ao Brasil)

por Franciele Oliveira

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